publicado por Leon no dia 2:24 PM
Seres humanos, não há criatura igual a nós.
Somos um antro de ódio e ao mesmo tempo de amor.
Não há nada melhor que presenciar o fracasso alheio, a dor é contagiante.
Da tristeza se tira a alegria de viver.
"Viver", seria a palavra correta?
Somo prisioneiros da gravidade, andamos esmagados por uma força na qual não enxergamos, e existem pessoas que dizem voar.. É fácil, pule de um prédio de cinquenta andares e você estará voando, livre.
Mas infelizmente vinte segundos depois estará de novo a terra, a falsa liberdade.
É estranho como as pessoas se tratam. Círculos sociais, pura bobagem.
O melhor que fazemos é odiarmos uns aos outros, pois nem a nós mesmos, nem a sua própria existência você respeita.
Tanta coisa me leva a questionar os paradigmas da humanidade. O que é o acaso? O que são estas forças sobrenaturais que agem entre nós? Porquê existem? O que somos na verdade? Porquê esse sistema de vida?
Acordamos, estudamos e trabalhamos a vida inteira.
"Inteira", é uma palavra mal (muito mal) empregada. Deveríamos chamar esse curto espaço de tempo, na qual denominamos "existência", de "sofrimento passageiro".
É inútil escrever sobres estas coisas, já que 99,9% do planeta está habituado com sua vida medíocre, invejosa, cheia de fatalidades, crimes e monstruosidades.
Não consigo me ver em outro sistema, outro tipo de "vida", outro tipo de servidão.
O que estamos fazendo neste tempo, é apenas um serviço, mal prestado, a alguém que está rindo e zombando da nossa cara.
Fúteis aqueles que se dizem felizes.. "Faço o que gosto, como o que quero, sei para que vim, sei para onde vou."
Escravo da tristeza és, te sustentas na felicidade imaginária, para te mostrar, e construir um sentimento apadrinhado do ódio florescer: a lendária inveja.
Diga que não ligas para os outros, mas na verdade é tudo que queres.
Fecha-te a sete chaves, dentro de seu próprio ser e cria uma fortaleza impenetrável para dizer que és forte, mas ao simples toque quebra-te em cacos de vidro o que dizias indestrutível.
É apenas a consequência existencial do que dizemos "viver" hoje.
 
1 comentários sobre o texto:


em 2:48 PM, Anonymous Anônimo

pro-fun-do